Origina-se de parte do "Caminho Novo de Minas" aberto por Garcia Rodrigues Paes no início do século XVIII. Um documento de 1810 menciona um caminho que somente podia ser percorrido a cavalo ou a pé, atravessando a Mata Atlântica entre Paty do Alferes e Corrego Seco, atual Petrópolis.
A partir da criação de Petrópolis em 1843 e da chegada dos imigrantes alemães em 1845, as autoridades do governo provincial decidiram transformar o caminho em uma "estrada carroçável". O relatório do presidente da província do Rio de Janeiro, datado de 5 de maio de 1851 justifica as obras devido à necessidade de suprir a colônia com a produção agrícola "daqueles campos mais férteis e menos acidentados", além de estimular a fabricação de carros e seges (carruagens).
O projeto original passou por diversos governos e inúmeras correções até que, em 1858, a obra foi concluída sob a orientação do engenheiro Oto Reimarus, com um percurso de 33 km contados a partir da Estrada do Contorno.
Charles Ribeyrolles percorreu o Caminho do Imperador logo que este foi aberto e o descreveu em seu livro "Brasil Pitoresco" citando "panoramas que são esplêndidas pinturas" e "cenários magníficos que dão vistas a baía da Guanabara".
D. Pedro II percorreu diversas vezes o caminho cavalgando, surgindo daí o nome ao Caminho do Imperador.
Caminho do Imperador
Desfrutar da exuberante natureza do Caminho do Imperador é, antes de mais nada, fazer uma viagem tempo.
Tendo como raiz o Caminho Novo de Minas, aberto por Garcia Rodrigues Paes, o Caminho do Imperador servia como uma tosca ligação entre Paty do Alferes e Petrópolis, atravessando a Mata Atlântica e somente podendo ser percorrido a cavalo.
No início do sec. XIX já eram conhecidas várias passagens que ligavam o Córrego Seco a Paty do Alferes, mas é de 1810 o primeiro documento que registra oficialmente o que viria a ser o futuro Caminho do Imperador.
Foi a partir da criação de Petrópolis, em 1843 e da chegada dos alemães, em 1845, que as autoridades do Governo Provincial Fluminense, se decidiram pela abertura de uma “estrada carroçável”, para suprir a Colônia com a produção agrícola “daqueles campos mais férteis e menos acidentados”, além de estimular a fabricação de carros e seges (carruagens), como é citado no relatório do presidente da Província do Rio de Janeiro, datado de 05 de maio de 1851.
Mas o projeto original acabou se transformando numa verdadeira novela tendo passado por diversos governos e inúmeras correções até que, em 1858, a obra foi concluída sob a orientação do engenheiro Oto Reimarus, com um percurso de 33Km, contados a partir da Estrada do Contorno.
Tão logo aberto, o Caminho do Imperador, foi percorrido por Charles Ribeyrolles, que o descreve em seu livro Brasil Pitoresco como ” panoramas que são esplêndidas pinturas” (1859) e apresentando cenários magníficos que, ainda hoje, dão vistas a Baía da Guanabara.
Foram as freqüentes cavalgadas de D. Pedro II, que originaram o nome do Caminho (ou Estrada ) do Imperador. Como seu pai, D. Pedro II, era um grande cavaleiro e, sempre interessado na intercomunicações, percorreu diversas vezes o Caminho, fato fartamente documentado.
Ainda hoje, o Caminho do Imperador, se embrenha em plena Mata Atlântica e é um passeio perfeito para os amantes da ecologia que podem praticar esportes como caminhadas, cavalgadas ou trilha de bicicletas por toda sua extensão.
Fonte:
Revista do Instituto Histórico de Petrópolis ( 1989) por Luiz S. Oliveira
Gentilmente cedido por D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança
Tendo como raiz o Caminho Novo de Minas, aberto por Garcia Rodrigues Paes, o Caminho do Imperador servia como uma tosca ligação entre Paty do Alferes e Petrópolis, atravessando a Mata Atlântica e somente podendo ser percorrido a cavalo.
No início do sec. XIX já eram conhecidas várias passagens que ligavam o Córrego Seco a Paty do Alferes, mas é de 1810 o primeiro documento que registra oficialmente o que viria a ser o futuro Caminho do Imperador.
Foi a partir da criação de Petrópolis, em 1843 e da chegada dos alemães, em 1845, que as autoridades do Governo Provincial Fluminense, se decidiram pela abertura de uma “estrada carroçável”, para suprir a Colônia com a produção agrícola “daqueles campos mais férteis e menos acidentados”, além de estimular a fabricação de carros e seges (carruagens), como é citado no relatório do presidente da Província do Rio de Janeiro, datado de 05 de maio de 1851.
Mas o projeto original acabou se transformando numa verdadeira novela tendo passado por diversos governos e inúmeras correções até que, em 1858, a obra foi concluída sob a orientação do engenheiro Oto Reimarus, com um percurso de 33Km, contados a partir da Estrada do Contorno.
Tão logo aberto, o Caminho do Imperador, foi percorrido por Charles Ribeyrolles, que o descreve em seu livro Brasil Pitoresco como ” panoramas que são esplêndidas pinturas” (1859) e apresentando cenários magníficos que, ainda hoje, dão vistas a Baía da Guanabara.
Foram as freqüentes cavalgadas de D. Pedro II, que originaram o nome do Caminho (ou Estrada ) do Imperador. Como seu pai, D. Pedro II, era um grande cavaleiro e, sempre interessado na intercomunicações, percorreu diversas vezes o Caminho, fato fartamente documentado.
Ainda hoje, o Caminho do Imperador, se embrenha em plena Mata Atlântica e é um passeio perfeito para os amantes da ecologia que podem praticar esportes como caminhadas, cavalgadas ou trilha de bicicletas por toda sua extensão.
Fonte:
Revista do Instituto Histórico de Petrópolis ( 1989) por Luiz S. Oliveira
Gentilmente cedido por D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança
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